quinta-feira, 9 de junho de 2011

Causos - Adorável canalha...

Como minha vida “sentimental” deu uma movimentada e também devido a alguns acontecimentos abrirei um parênteses na ordem cronológica dos causos.

No inicio dessa semana tive um encontro com um adorável canalha. Veja bem, eu disse CANALHA. Embora esse tipo possa ser confundido com cafajeste, traste e outros adjetivos similares, há uma diferença entre um canalha e estes. A sinceridade.

Ah os canalhas... Sempre sedutores, ótimo papo, reparando nas miudezas... enfim, sabem muito bem como agradar suas presas... No entanto, não se apaixone (sim, corra Lola corra!). Eu sei que estes são apaixonantes, mas quase sempre indomáveis. Vivem numa eterna busca pelo prazer em diversas formas e estas envolvem diversas pessoas, dificilmente se prenderão. Porém, ao contrário dos cafas e trastes de plantão são muito sinceros. Sempre irão expor a sua posição e cabe a você embarcar ou não. Jamais irão se fazer de bons moços, prometer mundos e fundos e quando menos se espera deixar cair a máscara. Porque além de não prestarem, cafas são incompetentes, e não conseguem sustentar a boa “mocisse” por muito tempo.

Há mais de um ano, para ser exata, um ano e seis meses, estou “presa” a meu adorável canalha. Não é amor, paixão ou algum outro sentimento arrebatador. Embora, no inicio me peguei com resquícios de paixonite, mas logo fui alertada pelo canalha, que este não seria um bom caminho a seguir. Mas se não há sentimento, porque manter? “Putice” de ambas as partes.

A companhia é sempre agradável. Conseguimos compartilhar nosso cotidiano sem ser massante, nossos anseios sem ser sufocante. Rir das mais inusitadas situações. Ter sempre algo em comum. De nos entendermos em todas as esferas (até as mais calientes... ui rs). No entanto, não há o interesse na entrega, no enlace. De nenhuma as partes. Sim, eu também me incluo nisso. Pois falo, falo, mas sempre que me aproximo de algo mais sério pulo fora. Pura putice... Mas uma putice saudável, em que ninguém se machuca. Aquela na qual sabemos muito bem com que estamos lidando...

Encerro com o vídeo de Carpinejar, de quem peguei emprestada a expressão adorável canalha.