domingo, 30 de dezembro de 2012

Causos - El sapo

Com esse lance de acordo, me veio a cabeça um causo mas muito, muito animador para eu começar um relacionamento, El Sapo. Sim queridos leitores, passei 3 meses de minha linda vida em um brejo... triste fim rs. Sabe aquela época da vida em que vc está carente e tem aquele cara que vc jamais ficaria e vive insistindo... já deu pra entender a merda rs. Tal cara chamaremos aqui carinhosamente de Sapo, quem conhece a história entenderá porque, para quem não conhece digamos que é devido a seus atributos.

Bom, vamos começar do inicio. Se realmente eu estou a fim de sair, saio sozinha e não tenho o menor problema com isso. Numa dessas saídas solitas conheci El Sapo. Na verdade já havia o visto de outros carnavais, mas foi em uma noite dessas que estava sozinha que estabelecemos contato. Conversamos durante a noite, disso eu não posso reclamar, assunto era algo que não nos faltava e eu gostava de conversar com ele, até que rolou uma carona até minha casa. Uma  tentativa de beijo fracassada, uma não várias tentativas mas enfim consegui entrar em casa. E a partir daí acabou meu sossego. Várias investidas.

Até que uma bela noite de carnaval eu cedi... Carência, bebedeira, vencida pelo cansaço, um mix disso tudo, resolvi ver o que el Sapo tinha para oferecer. Só papo mesmo. Papo este que faz nosso querido Sapo ser el pegador, depois descobri outros causos del Sapo que ocorreram na mesma época em que estávamos "juntos", não que isso fosse problema, pois não tínhamos nada e eu também não fui nada "fiel" nestes 3 meses (sorry Sapo rs), embora ele insistisse na ideia de namoro comigo e com as outras, o que causou desilusões amorosas em algumas, mas chegamos lá.

Voltando as ofertas do nosso querido amigo, como disse só papo, porque de resto era um desastre. De resto leia sexo. Ok sexo não é tudo em um relacionamento, mas me desculpem os puritanos é fundamental. A começar pela cueca uo, os pés rachados, as unhas que não viam uma tesoura há séculos e as frescuras: "Ai isso não pode", "Ai não gosto disso". Ah meu cu! Fui persistente por 3  loooooongos meses, até que uma hora só o papo não foi suficiente.

No entanto, o melhor veio depois que o rolo acabou. Descobri que eu era namorada, pelo menos era assim que eu era apresentada para uma das melhores amigas dele. Levei um susto quando numa festa a tal amiga veio me perguntar: "Você é namorada do Sapo?". Oi? Fica a dica, se vc namora comigo por favor me avise grata rs. Além do susto as desilusões amorosas das outras, desilusões estas de vir desabafar chorando comigo... é Sapo vc arrasou corações, ainda bem que não foi o meu...

Mas apesar dos pesares Sapo tenho que te agradecer, através de vc conheci pessoas ótimas e aprendi a ter mais amor próprio. Muito obrigada querido Sapo!

Confissões de Daniele - Invertendo os papéis

Hello!

Fim de ano, época de balanços, reflexões e promessas. E dessa vez me enfiei numa furada. Após reencontrar uma amiga de longa data fizemos um acordo, inverter os papéis. Ela sempre teve relacionamento sério e eu sempre (ok passei uma longa temporada na assexualidade) enrolada com uns trastes, alguns já relatados aqui e outros algum dia aparecerão por aqui também. Desta forma, minha missão para 2013 será engrenar em um relacionamento, missão impossível... pois mesmo depois de muitas pragas (beijos Nati rs) nada...mas bora tentar e ela com a melhor parte, "piriguetear" um pouco mais.

Como o lance das cores funcionou pra mim, no réveillon em que passei de amarelo arrumei emprego, ok na pqp, mas não vem ao caso rs, já iniciei os trabalhos e o vestidinho rosa já está pronto para ser utilizado na noite do dia 31. Vamos ver no que vai dar isso aí.

Bjs

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Confissões de Daniele - Paixonite

Olá!

Sabe aquela coisa besta de ficar tímida perto de uma determinada pessoa, não saber o que falar, desviar o olhar, imaginar mil coisas ao lado da pessoa, enfim paixonite... Eu a essa altura do campeonato me senti assim.  O mais engraçado que partiu de onde eu menos esperava e da forma mais inesperada. Tesão por pessoas com quem eu consiga trocar os mais diversos assuntos em pouco tempo, como se já conhecesse há anos... Ok, rolou  um mix de carência ai também. Mas já passou, e ficou no mundo platônico, na imaginação. Melhor assim, as coisas são mais interessantes na minha cabeça. Porém, foi bom saber que a pedra do lado esquerdo do peito ainda está viva... Muito obrigada!

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Confissões de Daniele - Desapego meu sossego

Tão bom saber que sua tristeza não mais me aflige. Não, não me entenda mal. Ainda me preocupo com você, ainda lhe quero muito bem, ainda tenho carinho por ti. O que mudou é que não paro mais minha vida devido a sua. Não vivo mais em função da sua. Aquela vontade louca de sair por aí para lhe confortar, de me sentir sufocada por não conseguir. Não, isso não existe mais. Pela primeira vez sinto que meu amor próprio veio em primeiro lugar. Que as migalhas não me sustentam mais. Pode parecer muito egoísmo em um momento como este proferir estas palavras. Mas o alivio é tão grande que eu precisava expressar. Peço que me compreenda. E que mais uma vez não me interprete mal. No que precisar podes contar comigo, hoje e sempre. Porém, a obsessão acabou. O pseudo amor também. Desapego. Meu sossego.

sábado, 8 de setembro de 2012

Causos - O Canalha

Olá!

Um episódio vivido hoje por esta que vos fala, me lembrou um causo. E já que meus planos de escrever artigo foram pro saco, estou com um mau humor fora do normal, irritada e sem capacidade de concentração, vulgo TPM, bora escrever sobre coisas mais agradáveis.

Hoje falarei sobre meu ex adorável canalha... Já comentei sobre ele em outro post (Adorável Canalha), mas agora irei falar com mais detalhes.

Um belo dia, quando ainda residia em Campinas, numa época que TV era luxo, na verdade ainda é, a vantagem que na época eu tinha uma internet decente e não vivia na era jurássica do kbps, então não me fazia tanta falta, já hoje... então to aceitando uma como presente rs. Enfim, não tinha TV, bateu uma vontade de acompanhar a novela, não me lembro qual,  e então comecei assisti-la por esses canais da web. Geralmente nesses canais tem uns bate papos, que na maioria das vezes é uma putaria que só. Porém um dia estava rolando uma discussão super interessante sobre o caso Geise Arruda (remember: http://www.youtube.com/watch?v=d6Gd62q3DOQ), porra foi em 2009 isso! E eu resolvi entrar no bate papo também e participar da discussão. Em meio a diversas opiniões, um rapaz me chamou bastante atenção, e claro era o canalha. Conversamos até altas horas nesse bate papo sobre diversos assuntos até que trocamos msn para não perder contato.

E assim continuamos conversando praticamente todos os dias por 2 meses. Até que surge a proposta do encontro.Tudo combinado ele viria a Campinas, até que meu telefone toca. Uma voz grossa, irresistível do outro lado da linha, ele... pena que com uma noticia ruim, não poderia ir. Ele é consultor em telecomunicações e vivia sempre muito ocupado e viajando... Outras tentativas e nada... e então eu resolvi ir até ele. Aliás SP não era tão longe. Combinamos, tudo ok, nenhum imprevisto.

Fui me cagando pra SP, sem avisar ninguém (loucura) me encontrar com o dito cujo. To eu lá na Rodoviária do Tietê e eis que me aparece um moreno alto, a la Javier Barden  e ai só alegria rs. A química que tínhamos via internet se manteve pessoalmente e como se manteve rs. Mas como um bom canalha ele já deixou bem claro que era apenas uma amizade colorida. Eu entendi bem e mantive a putice por um bom tempo. Claro que as vezes rolava uma crise de paixonite, poxa um cara interessantíssimo, com que eu me dava muito bem em todas as esferas, bonito, porra porque não poderia ir além... mas eu sempre era cortada... até que isso foi me cansando...

Um dos cortes que foi gerando a crise que me fez cortar contatos foi no meu aniversário. Tínhamos combinado de passar o dia juntos. Tudo programado. Eis que encima da hora, recebo um email no qual ele me informava que não poderia, que teria que viajar a trabalho. Fiquei putissima! Semanas sem nos falarmos, até que voltamos a nos reencontrar.

Tudo indo bem até que surge uma novidade. Ele sempre foi muito sincero comigo e me contou que tinha iniciado um namoro. On the rocks! Comigo não podia, mas com outra... Foi a gota d'agua... Quase 2 anos feita de lanchinho... CANALHA! Mas no fundo eu sabia, ele nunca mentiu, eu sempre concordei... era comoda a situação... mas quando me deparei com a proposta de ser a outra, resolvi dar o basta.

Ele me mandou vários emails carinhosos, os quais eu nunca respondi... até que se cansou. As vezes sinto falta da cia, das conversas, do toque, era um adorável canalha... mas tudo tem seu limite...






quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Causos - O dia em que "engravidei"

Olá!

Para aliviar a bad trip devido aos meus fracassos na dieta, titia voltará a contar seus casos. A long time ago eu tinha uma vidinha mais agitada, cheia de furadas e criei esse blog para contá-las. Mas aí fui perdendo o foco e as histórias ficaram em último plano. Sendo assim, resolvi retomá-las. Estava seguindo uma certa ordem cronológica, mas como os causos são antigos e eu também não me lembro muito bem de todos, agora irei contar conforme minha memória ajudar.

Esse já faz um bom tempo e não chegou a ser um caso amoroso. Tem muito mais haver com minha paranoia em relação a gravidez. Creio que um dos meus maiores medos, senão o maior é engravidar. A possibilidade de ter filhos me causa repulsa. Já até tentei fazer uma ligação de trompas, retirar o útero, pois como diria a Leila do Terça Insana (http://www.youtube.com/watch?v=b-HaI7p6jnA)  vísceras inúteis que só servem para dar barriga. Mas obvio que nenhum médico topou. Então como já tomava anticoncepcional para o cisto no ovário dei outros fins a ele também.

Até que um belo dia, festinha de universidade, você conhece um cara lindo e enfim... Tudo muito bem, um lugar exótico, já que dividia a minha casa e certas pessoas ficavam acordadas até muito tarde... e a camisinha estoura... Ok normal. Mas não para uma neurótica que nunca tinha passado por isso antes. Surtei, mandei o menino pastar.

No dia seguinte corri pra ginecologista para ver se ela liberava a pílula do dia seguinte. Mas não rolou. Disse que eu só estaria grávida por algum milagre divino. Porém não sosseguei. Meu surto contagiou as demais pessoas que moravam comigo. Até que elas foram a farmácia comprar a tal pílula do dia seguinte. Tomei. Mas a paz não veio. Só surgiu no meu próximo ciclo menstrual. A menstruação mais feliz de minha vida...

domingo, 24 de junho de 2012

Confissões de Daniele - Histórias de Pollyanna...

Em meio a uma monografia inacabada, preparativos de aula, o que a pessoa resolve fazer? Relatar histórias da série Pollyanna...Vai entender.

Há algum tempo desisti de pessoas, de relacionamentos, estava feliz vivendo minha fase casta, uma fase do eu me basto. Eis que meu lado Pollyanna resolveu abrir minha caixinha de Pandora e revirar coisas que estavam muito bem guardadas... E meu lado racional se rebela: "Porra Pollyanna?! Mais uma vez! Não tá cansada dessa história não? Já sabe muito bem onde isso vai dar, EM NADA!"

Mas Pollyanna muito cabeça dura quer reinar outra vez... Qualquer coisa, qualquer gesto mínimo para ela vira um super sinal, e lá vem ela: "Tá vendo, há uma possibilidade ali, ainda há esperança! Como você vai se portar? Não vai desistir né? Desperdiçar uma chance dessa?!"

E o racional tentando manter a calma, a lucidez responde: "Querida Pollyanna, por favor entenda, não há o que desperdiçar, não há chance alguma. Não há e nunca houve nada. Apenas delírios de sua imaginação, um mundinho que você criou e que me fez ficar agarrado anos a fio. Caso queira voltar a reinar mude ao menos o personagem da história, este está bem batidinho..."

Pollyanna se faz de surda, o conflito interno aumenta e quem se ferra é a idiota, no caso eu... O jeito é tentar exorcizar, retirar o encosto de Pollyana. Iniciei os trabalhos com Elis:


Vamos ver no que dá. Se não melhorar apelarei para coisas mais fortes.
Em breve mando notícias de Pollyana.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Post Clichê - Dia dos namorados

Dia dos namorados... Resolvi aproveitar a data para reavivar minha querida válvula de escape, também conhecida como blog. Pois o que alimenta isso aqui dentre outras coisas são assuntos do core, do meu claro.

Iniciei consertando um resuminho mequetrefe de uma história que me poderia render boas risadas por aqui, mas que preferi esconder e que a maioria dos meus queridos leitores conhecem muito bem. Confira: O resumo e O conserto.

Mas e agora? O que uma pessoa como eu tem a dizer sobre os dias dos namorados? Fazer a linha melosa, não é do meu feitio. Falar sobre relacionamento não dá, pois como vocês já devem ter percebido nunca tive relacionamento, apenas umas histórias furadas as quais relato por aqui. Dicas de amor e sedução também não, muito clichê e eu não tenho o menor tato para a coisa. E além disso to numa fase interesse zero por pessoas. O que me resta?

É acho que escolhi uma péssima data e assunto para um post... Não quero cair no clichê e nem tenho como rs, mas também não tenho nada a acrescentar... Vai Daniele... você consegue...

Ok eu consigo cair no clichê rs. Vamos fazer a linha auto-ajuda.

Queridos da tia, primeiro aqueles que tenham alguém. Espero que vocês realmente tenham uma pessoa bacana  ao lado de vocês, que vocês realmente  gostem desse ser e o que o valorize não somente nessa data mais  comercial que sei lá o que... Que não estejam vivendo um relacionamento somente de aparência, falso. E que isso seja gostoso, saudável e "eterno" enquanto dure. Para vocês segue: http://www.youtube.com/watch?v=GQN-W8hHzcI./

Agora para vocês que não tem esse ser. Espero que de fato você esteja bem, que esteja feliz, de bem consigo. E que não esteja  fazendo a linha recalcado feliz. Espero muito mesmo. Mas se por acaso você esteja na linha "recalcado feliz", amore acorde para a vida! Vai viver meu querido, ter alguém não é tudo na vida. Aproveite a solterisse e  a liberdade que isso traz de brinde. Vá se amar. Para vocês: http://www.youtube.com/watch?v=GAKSjZeRKtY.

É isso que tem pra hoje.

Causos - Consertando o resumo...

Lembra do Resumo? Então, ele não é tão verdadeiro assim... Não rolou um desapego e um fim. O que rola é que vira e mexe acontece é algo que me faz relembrar dos velhos tempos. A outra parte não colabora muito para o esquecimento rs. Mas hoje é aquela saudade gostosa, uma saudade que eu gosto de ter... Não é aquela saudade que me enche de esperança, ou que me faz mal e ficar descabelada por aí. Creio que a musiquinha abaixo resume verdadeiramente a história:



Agora sim o resumo está completo e verdadeiro.

domingo, 13 de maio de 2012

Causos - Resumo

Ao contrário dos outros causos, para este farei apenas um breve resumo. Prefiro guardar os detalhes para mim e para os mais íntimos. Assim:

Álcool. Humor. Paixão. Dependência. Sumiço. Volta. Álcool. Humor. Paixão. Amizade. Carinho. Sumiço. Obsessão. Distanciamento. Carinho. Desapego. Fim. 

domingo, 29 de abril de 2012

Confissões de Daniele - Sexo. Desinteresse.

Nada de causos e aventuras. Mas algo que vem me intrigando a algum tempo. Sexo. Ou melhor, a falta de interesse em. E porque isso é visto como um problema para a maioria das pessoas. Parece que tudo gira ao redor disso, que tudo de uma certa forma, direta ou indiretamente está ligado ao sexo. E se vc vai na contramão, só pode estar com algum problema. É até "compreensível" num país como o nosso, onde a sexualidade é exposta, discutida a todo momento. Falamos muito sobre.

Bom, o tema surgiu ao expor que estou na minha melhor fase de "assexualismo". E logo veio os comentários: "Sai dessa vida!", "Tudo isso é por causa de fulano?", "Sintomas das crises depressivas...", "Você não tá bem", "Medo" e blá, blá, blá. Não! Só não estou com vontade, não sinto interesse no momento. Obrigada. E não, não estou mal com isso e nem subindo pelas paredes.

Por que as pessoas tem dificuldade em aceitar o que é diferente? Se eu já recebi um monte de "encheção de saco", por estar numa fase de desinteresse, baixa libido, fico imaginando as pessoas que são de fato assexuadas. O preconceito que devem enfrentar ao se assumir... Porque é inimaginável para algumas pessoas a vida sem sexo. "Nossa coitado, como ele vive sem..." Eu mesma já pensei isso muitas vezes. Até me deparar com meu desinteresse. E perceber que sexo não é essencial para muitas pessoas.

Ai vc deve estar se perguntando, "Coitadinha, só pode estar levantando essa bandeira porque foi morar na pqp, sem opção, não encontrou nada de interessante." Também não. Quando a gente quer consegue, não é algo difícil. Na pior das hipóteses pagamos ou damos um jeito de suprir a falta rs.  E essa é a diferença dessa minha fase sem sexo para as outras. Antes subia pelas paredes nos longos períodos sem. Dessa vez não. Não sinto falta, não tento suprir, não tenho interesse. Não sei se é uma fase ou a descoberta de uma nova orientação sexual, isso com o tempo eu descubro...

Enfim, creio que devemos respeitar as escolhas de cada um. Mesmo que pareça algo absurdo, respeite. O que pode ser essencial pra vc, pode não ter a menor importância para os outros.



Aventuras pombísticas - Mexicana : a festa fake

Mais um da série "As aventuras pombísticas de uma forever alone". Animadíssima para não ficar em casa sábado a noite, descolei uma festa Mexicana. Baladinha perto de casa, possibilidade de entrar free, cia, tequila free, tudo perfeito para o sabadão. É na teoria... fui parar na festa mexicana mais fake da história.

Primeiro um frio infernal e aquela velha tática de não abrir a balada para formar fila e causar a impressão, "Oh como a balada tá bombando!" Depois a super balada. O lugar era bacana, bem apresentável. Eis que começa a playlist da academia, meus instrutores poderiam virar dj, ia ser sucesso. Mas o pior estava por vir... Algumas doses de vodka, outras de ice, eu dando o melhor de mim... um reggaton pra animar eis que o dj lança um Mr Catra. Porra é pra acabar!

Ai comecei a perceber que balada mais fake, festa Mexicana regada a funk... meu cool. Não que eu esperasse que ia tocar músicas típicas, embora tenha rolado uma banda "a la México" por 5 minutos, mas não precisava apelar. E os "bons drink" mexicanos? A tequila free? Fake...  E minha animação ainda mais fake indo pro saco...

Percebi como estou "velha". Já não tenho mais saco pra curtir algo que não gosto, ficar em algum lugar só pela animação, pela "vibe". E que nem o álcool me salva mais. Comecei a olhar pros lados, a maioria das pessoas tinham no máximo uns 20... E eu quase uma balzaquiana perdida. Até ouvir um: "Professora, o que a senhora está fazendo aqui?!". Realmente nem eu sabia. Me senti em uma das cenas do filme Divã, quando a Lilia Cabral vai as baladas.

Sai de fininho e deixei minha animação e balada fakes para trás...

sábado, 28 de abril de 2012

Causos - O tarado do jardim

Mais um post da série causos amorosos, bora aproveitar a "inspiração" ou preguiça de limpar a casa mesmo rs. No meio da história de Zé Grude aconteceram outros causos amorosos paralelos. Não ainda não vou contar o causo que mexeu comigo e bla bla bla. Esse eu tenho que pensar muito bem na forma como irei contar.  O que tem pra hoje é a história do tarado do jardim mesmo.

Sempre tive um gosto meio peculiar. Um homem meio rude, selvagem, sempre mexeu com a imaginação desse ser que vos fala. Ao mesmo tempo que os caras magrelos também, mas isso é pra depois. Bom, no "reino" em que eu morava há muito tempo, tinha um cabeludo que eu achava lindo. Hoje eu olho e penso, "Como eu achava isso bonito...". Mas gosto é gosto, quem nunca deu uma dessas. Na verdade não era nem tanto a beleza, mas o ar selvagem, a la homem das cavernas que mexia comigo. Mas acho que eu também despertava algo no rapaz.

Em frente a minha antiga morada tinha um jardim, que as vezes se tornava um matagal mesmo, mas isso não vem ao caso. Sei lá porque, um belo dia encanei que estava enorme de gorda, era tão magra e não sabia... e resolvi iniciar mais um belo regime. Como não tinha nada saudável em casa fui bem cedo as compras, quer dizer, tentar fazer compras. Ao atravessar o jardim para sair a rua eis que encontro o tal cabeludo com uma toalha na mão correndo pelo jardim. Caí na risada, aliás o que leva uma pessoa, lá pelas 7 da matina correr por um jardim com uma toalha. Ele se aproximou com uma desculpa qualquer e me abraçou fortemente. Não me deixava soltar, na verdade eu não queria ser solta, me enchia com uns elogios besta, que me derreteram na época. Só sei que adeus compras, adeus regime e mais um causo. Fiquei horas naquele jardim...

Depois desse nossos encontros eram assim, inusitados. Eu sempre era pega nos corredores, jardins, ruas... Tinha a leve impressão que a pessoa já me observava a algum tempo e sabia da minha rotina. Sempre a mesma abordagem, me abraçava forte e eu me fazia de vítima. Até que um belo dia, eu descubro que o tal moço tinha namorada e aí começa meu serviço de terapia de casais. Melhorei muitos relacionamentos sem saber. De repente porque nunca quis nada com nada sempre atraí tranqueira.

Bom eu soube, mas fiquei na minha e fiquei esperando quando ele iria contar. E o pior, muitas vezes a namorada vinha conversar comigo, até comentava dele e eu lá com a maior cara de pau do mundo... E os encontros surpresas continuavam... até que ele, enfim, me contou a verdade. Veio dizendo que estava numa fase nebulosa com a namorada e blá blá... Ai pensei, hora de cair fora.... Disse a ele para resolver tal situação nebulosa primeiro e depois a gente conversava.

Ok os encontros terminaram, mas as surpresas não. A namorada dele estava precisando de um lugar pra ficar e advinha a casa de quem ele indicou? Sim queridos leitores, a minha. Estava a noite em casa juntamente com as meninas que dividiam a casa comigo. De repente batidas na porta. Alguém atende, escuto alguns risos e me chamam, falaram que a visita era pra mim. Quando vou atender vejo a menina. Penso fudeu... ela veio tirar satisfação comigo. Mas não, ela disse que precisava de um lugar pra ficar e que o namorado havia indicado a minha casa. Ela até poderia ficar em casa, mas jamais! Como eu que eu ia conseguir morar com a menina, todos em casa sabiam que eu era a outra... E quando ele fosse visitá-la? Na verdade saquei a jogada de mestre, tendo as duas na mesma casa, sabendo o horário de cada uma ficava mais fácil ver as duas sem correr risco... Cafa da pior espécie... Tudo isso se passou em poucos segundos em minha mente  e expliquei que ela não tinha como ela ficar em casa. Claro que não expus os reais motivos. Enquanto isso as meninas de casa me olhavam prontas para soltar gargalhadas. Dito e feito, foi eu fechar a porta e caímos aos risos.

A menina deve ter achado algum lugar pra ficar, o namoro deles deve ter melhorado. Embora algumas vezes ele tenha tentando algumas aproximações, bem mais sutis, mas gata escaldada sabe como é. Não tinha porque insistir nessa roubada, muitas outras estavam a minha espera.


Causos - Zé Grude

Agora que as crises existenciais deram um tempo bora retomar os causos. Aliás essa sempre foi ou deveria ser a principal fonte desse blog. Há muitos anos já tive uma vida "amorosa" muito movimentada e cheia de roubadas, as quais já foram motivos de muitas risadas e minhas amigas Michelle e Ana me incentivaram a escrever esse blog. Tudo bem que quando escrevo perde um pouco a veia cômica, mas bora contar mais um causo...

Morava em uma casa em que o lema era festa. Foi palco de muitas festas das mais badaladas as mais miadas. Nos divertíamos muito. Numa dessas festas mais animadas conheci Zé Grude. Um mocinho bem apanhado, meio bobo, parecia inofensivo. Festa vem, festa vai, álcool vem, álcool vai... De repente estou me atracando com o mocinho atrás de uma cortina que havia na cozinha. Até hoje não sei quem teve essa brilhante ideia. Achávamos que era o lugar mais discreto da casa. Em pouco tempo viramos a atração da festa, todos queriam saber de quem era os corpos que se mexiam tanto atrás da cortina. Até que alguém puxou a cortina... A puxamos novamente e fingíamos que nada estava acontecendo. Até que voltamos a festa. Uma hora a festa acaba, as pessoas vão indo embora, vc está cansada, olha pros lados e o menino ainda está lá. Começa a jogar indiretas e nada... Ai que começaram os problemas, percebi que o mocinho inofensivo era um grude... mas beijava muito bem então deixei ele lá num cantinho e fui dormir.

Sei lá porque passei meu número de celular a ele... efeitos do álcool... tormentos... mensagens... ligações... Até que a gente se vence pelo cansaço e fica com a pessoa novamente. Um mocinho tão apanhado com beijos calientes por que não? O problema que ele grudava de uma tal forma, era sufocante. Geralmente nos víamos em minha casa. Passava madrugada, amanhecia e o menino lá. Isso porque eu o expulsava, xingava, fazia barraco... Ficava com outras pessoas na frente dele, tipo nós não temos um relacionamento entendeu? Não precisa me ligar inúmeras vezes por dia, fazer plantão na porta de casa etc... e mesmo se tivesse pelo amor. Parecia que o mundo ia acabar que tínhamos que aproveitar até a última gota...

Bom, mas de nada adiantava toda a minha grosseria... ele sempre ficava até o amanhecer e sempre  voltava para nos vermos e eu sempre cedia aos beijos... Era um ciclo... Até que um dia de fato me cansei do grude e conversamos, sem gritos, sem grosseria. Ele compreendeu e nunca mais voltou, tão simples. Ai eu comecei a sentir falta de ser cortejada, de ter sempre alguém me ligando, correndo atrás de mim... vai entender e achei que estava apaixonada pelo mocinho. Não contente me declaro a ele, via e-mail, sim uo, mas sempre fui muito tímida. Mas agora quem não queria mais nada era ele. Depois disso nunca mais nos falamos e toda vez que nos encontrávamos era uma situação constrangedora. Tentamos até conversar algumas vezes, mas soava estranho... Até que desistimos, éramos estranhos um ao outro...

 Minha paixonite por ele passou rápido, pois numa destas de ficar com outras pessoas na frente dele, conheci alguém que de fato mexeu comigo... ele começou a namorar pouco tempo depois. Enfim, cada um seguiu seu caminho...

terça-feira, 24 de abril de 2012

Confissões de Daniele - Desapegar é preciso

Agora que estou mais lúcida consigo analisar melhor a situação em que me encontrava e creio que a culpa de tudo isso não é culpa da Solidão, sim reatamos rsrsr. Eu não estava infeliz porque eu estava sozinha, mas de uma outra coisa, o Apego. De todos os meus relacionamentos o mais forte e prejudicial é o Apego, e somente agora me dei conta disso. Estou muito apegada a vida, a realidade que tinha antes de me mudar e essa é a raiz dos problemas.

Vamos fazer um pequeno flash-back. De 2004 a 2011, morava em Campinas-SP. Fui pra lá pra estudar. Nessa cidade me descobri como gente, conheci pessoas fantásticas e pessoas terríveis também, tive muitos altos e baixos, enfim foi um período de experiências intensas. E sempre soube que o dia que eu saísse de lá,ia ser bem complicado...Estava muito apegada a cidade, a Barão na verdade rs e as pessoas que conheci por lá. Muitos dos meus amigos, os das antigas, já tinham estourado essa bolha e eu ainda continuava por lá, renovando meu ciclo de amizade. Mas chegou a hora de eu estourar a bolha. E eis que vir parar em Ponta Porã, uma cidade de fronteira aberta com o Paraguay (Pedro Juan Caballero) no sul do MS. Vim para trabalhar, adquirir experiência e quem sabe um pé de meia rs

E desde que me mudei pra Ponta não tinha passado tanto tempo na cidade. Me mudei em novembro e em dezembro voltei pra casa (recesso de fim de ano). Voltei em Janeiro, curso de verão, atolada de coisa pra fazer e voltei pra casa em Fevereiro, carnaval. Depois voltei em Março, e lá sabe quando volto para casa. E ai meus problemas começaram. Aquela saudade, aquela vontade de ir embora... tudo culpa do Apego.

A realidade que deixei ao estourar a bolha, não me pertence mais. As pessoas, os eventos, a vida social, os amores, enfim tudo que deixei por lá, não me pertence mais. E é isso que preciso entender. Acabou. E pensando bem, a possibilidade de voltar é quase nula. Dificilmente voltarei a morar em Campinas. É preciso desapegar dessa realidade que não é mais minha. E encarar a real, a vida em Ponta.

Não que eu tenha me conformado e queira ficar aqui o resto da vida. Isso está bem longe dos planos. Mas que vou ficar um tempo por aqui é fato, e preciso conviver bem com isso. Desde que me mudei nunca me permite conhecer a cidade e a as pessoas daqui de fato. Sempre criei uma barreira, de que tudo aqui é ruim. E não é isso. É apenas uma realidade diferente, a qual me pertence e eu tenho que enfrentar.

Não é que eu tenha deixado de amar as coisas que deixei na outra cidade. Não confunda desapego com desamor. Ainda continuarei sentindo saudades de tudo que vivi por lá, de tudo que conheci, principalmente de todos, tá quase todos, que conheci por lá. Mas não dá pra viver agarrada aquela realidade. Não me pertence mais. A guardarei com muito carinho e sempre que possível matarei minhas saudades.

Apego nossa relação acabou. Desapegar é preciso, mais que preciso é extremamente necessário.

Confissões de Daniele - Desbravando a fronteira

Para sair do climão bad o que fazer? Ouvir os conselhos da mamãe e se atirar nos sites de relacionamentos? É agora minha mãe é especialista no assunto, precisando de uma consultoria entre em contato rs. Achei melhor não, sempre achei uo esses sites, embora já conheci um ex affair, meu ex Adorável Canalha em um bate papo de tv por internet. Mas por enquanto prefiro não utilizar.

Segunda opção, ouvir os conselhos das demais pessoas e sair de casa. Yes! A aventura não foi tão forever alone, precisei da ajuda de uns amigos da universidade, senão passaria mais um sabadão jogada as traças. Bom, fomos desbravar o Paraguai e paramos num pub. Foi ótimo! Boa música sempre faz bem a alma... Me lembrou muito o bar do zé para os Baroenses de plantão. Primeiro lugar que sai aqui e me senti a vontade. E isso já foi o suficiente para eu despertar pra mim e ver o quanto eu estava consumida, esgotada...

Na verdade esse despertar começou ao me arrumar pra sair. Percebi que estava na minha melhor fase urso da Coca-Cola. Enorme de gorda ( projeto verão 2013 provavelmente vai ser 2015 rs), branca, na verdade mais pra cinza, minha pele nunca mais tinha visto um hidratante e peluda. Fora minha cabeça que estava um emaranhado de nós... E minha casa, um pequeno caos!

Domingão serviu para dar um jeito nisso ai, a casa ficou a desejar porque preciso de um pouco de caos para sobreviver rs. Voltei a me cuidar e to animada para dar uma repaginada, mudanças estão por vir em tudo. A animação continuo e a noite fui no pagodão rs. O que só serviu para inflar meu ego de dançarina, descobri que dependendo do ambiente danço demás rs. Mas a música tava péssima, o pessoal então... tive que escapar pois percebi a aproximação de tranqueiras e a temporada curva de rio 2012 ainda não começou.

sábado, 21 de abril de 2012

Confissões de Daniele - O romance com a solidão

Nunca gostei de gente. Ok nunca é exagero. Porém, sempre tive dificuldades para me relacionar com outras pessoas. Desde muito pequena sempre fui muito introspectiva. Mas já gostei de gente. Aliás quem nunca teve sua fase "Sandy". A minha foi durante a infância e na adolescência, principalmente na infância. Sim, este é mais um caso da série "A infância explica". Eu gostava das pessoas e agia com elas sempre da melhor forma possível, sempre muito prestativa, sem nenhum interesse. Sabe aquela pessoa boazinha, um exemplo, sempre ali pra te ajudar e sem nem precisar pedir. Sim, essa era eu. Somente minha avó e meu irmão tinham se deparado com alguns traços de maldade... Mas como o mundo não é nenhum mar de rosas sempre tem aquela pessoa que te desperta pra vida. No meu caso foi uma coleguinha de escola, a qual não me recordo o nome. Porém, me recordo muito bem de suas palavras, como ela se referia a mim como idiota, devido ao meu lado bondoso. A partir daí comecei a olhar as pessoas de uma forma diferente... a partir daí comecei a odiar gente. Claro que não foi uma mudança radical, de uma hora pra outra, mas foi aí que ela se iniciou.

E com isso se iniciou o meu discurso de autossuficiência. Para que ter pessoas por perto, para que me relacionar com elas posso ser muito bem feliz sozinha. Até então, foi sempre muito fácil manter esse discurso  e defendê-lo com unhas e dentes. Fácil quando vc tem sua família, amigos, enfim, as pessoas que lhe são caras por perto. O problema foi quando eu realmente me dei de cara com a solidão. Quando me vi perdida no interior do país, numa cidade em que eu me sinto totalmente deslocada e a única coisa que me mantém viva é o meu trabalho. Nada de família, nada de amigos, só posso contar comigo mesma. Foi assim que a solidão que tanto evoquei apareceu, de repente e intensa.

A princípio não fui lá muito com a sua cara, mas como ela insistia em ficar dei espaço a ela. Ficamos amigas até que ela virou minha cia, minha única cia. E eu me vi a cada dia mais introspectiva e voltada pra mim mesma. Por alguns momentos realmente me tornei autossuficiente, apenas eu me bastava. Não tinha porque me relacionar com outras pessoas, perdi totalmente o interesse em conhecer pessoas, conversar e sim até nas cositas más. Como toda relação o começo foi ótimo. No entanto, veio o tempo e os conflitos foram surgindo. A solidão é ótima para lhe mostrar quem de fato vc é. E foi quando ela começou a  me desmascarar,a me mostrar a minha essência, que nossa relação azedou. Meu lado frágil, doce que sempre tentei esconder, porque nunca me agradou veio a tona. Construi uma personalidade forte, rude, grossa, áspera e fragilidade e doçura não tem lá muito haver com isso. Porém sempre soube que sou muito frágil... e a solidão insistia e ainda insiste em me mostrar isso... e mais, que eu não sei viver totalmente sozinha... que sou fraca e preciso de pessoas (claro aquelas por que tenho apreço) por perto. Ai começaram minhas paqueras com o surto e a depressão.

Não quero me entregar a eles pois sei que não é uma relação muito sadia. Estou tentando não cair em tentação... e manter uns fletes de leve com a solidão. Gosto muito dela, mas sua presença constante me suga muito, me tira o tesão das coisas. Espero que eu consiga... Relatarei aqui minhas experiências.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

As aventuras pombísticas de uma forever alone

Olá, querida válvula de escape e possíveis leitores. Em meio ao meu trancafiamento, a perda de mim mesma e a busca vão pela minha alma e essência (nossa que poético rs), estou lançando um novo projeto, "As aventuras pombísticas de uma forever alone". Aproveitando o fato de que a solidão foi se aproximando, se tornando uma cia e agora a minha única cia, resolvi sair de cena e observar esse mundinho caótico. Observar como as pessoas estão a cada dia só preocupadas com si mesmas, se expondo de forma desnecessária (até mesmo essa que vós fala...), "amando" o próximo somente nos bons momentos, muito fácil gostar de alguém quando ele está bem, te fazendo rir, aliás quem quer um depressivo, um chato a tiracolo..., perdendo sua originalidade, vivendo na superficialidade, se trancafiando em bolhas... E para me observar e me conhecer melhor...
E relatar essas observações e experiências nesse espaço que me serve como vávula de escape e terapia. Seguindo os conselhos de uma pessoa muito querida, Aldinha, acho que ela nem se lembra, mas quando nos conhecemos ela disse, não me recordo o porque e nem o contexto, que escrever me faria muito bem e de fato faz.
E também pretendo retomar os causos, o motivo de criar esse blog. É que seguindo a ordem cronológica chega o momento de contar uma história que mexeu muito comigo, há pouco tempo mexia... Então é necessário muita cautela...
Espero ter foco em todas as áreas da minha vida, me reorganizar, obter bons relatos, observações e voltar alimentar esse blog e a minha vida.
Um novo recomeço!
E para brindar esse novo recomeço, uma música da qual sempre me lembro em meus ciclos de bipolaridade:


sexta-feira, 2 de março de 2012

Confissões de Daniele - Síndrome do patinho feio

Olá queridos fãs, imagino a imensa saudade que vocês devem estar sentindo (Ok eu sei que ninguém lê isso aqui rs). Devido as minhas novas “atribuições”, deixei esse blog mega desatualizado, mas hoje senti necessidade de escrever e creio que será válido deixar minhas outras tarefas um pouco de lado, ao menos me serve como terapia. O assunto de hoje não será meus causos amorosos, nem os antigos, porque não estou muito afim de revirar meu passado e nem atual, porque estou numa fase assexuada das bravas, a principio por desinteresse alheio e agora por desinteresse de minha parte...

Hoje vim aqui para concordar e ao mesmo tempo discordar do titio Vinícius, “as feias que me desculpem mas beleza é fundamental” ou algo do gênero. Essa frase reflete bem como em geral as pessoas se relacionam, não sejamos hipócritas ao menos uma vez para se relacionar com algo, inclusive pessoas, você já levou a beleza em consideração e não apenas isso, como fator fundamental, essencial. Inclusive yo que vos fala.

Mas que beleza é essa? Realmente é o seu conceito de beleza ou o conceito que lhe foi imposto? Ou pior, é realmente a beleza que vc deveria estar levando em consideração? Reflita... Hoje vim só para causar mesmo...

Essas e outras perguntas me surgiram ontem em meio a bebedeira, então muito mais intensas com um mix de depressão e exposição virtual (teclado deveria ter bafômetro rs), em que notei que não só ontem, mas em diversas outras situações, sou tratada como o “patinho feio”, o que faz todo sentido dentro do padrão de beleza hoje imposto, mulher negra, gorda e pobre (sim dinheiro embeleza, mas isso é assunto para outro post...) jamais será vista como uma mulher bela e consequentemente será excluída. Me senti muito mal por isso, mas pior ainda por está sendo vítima de um comportamento que eu também já utilizei muitas vezes. Imagina a síndrome de patinhos feios que espalhamos por aí sem nos darmos conta...

É meus queridos, como diria Baleiro “mundo velho e decadente mundo ainda não aprendeu a admirar a verdadeira beleza” e sinceramente, creio que nunca aprenderá... ando bem desacreditada em relação a mim, as pessoas, o mundo...